Cidade-Estado de Ankais

Juntaekk: Vocês não deixam de ter razão. - o krall diz, em um tom sério - mas ao mesmo tempo, eu não estou disposto a deixar ele aqui. Esse carinha é  mais do que uma fonte de informação. Ele é como eu e vocês. Ele tem consciência, tem ... espirito. Talvez eu realmente esteja sendo sentimental demais por tentar salvar "alguém" que eu não conheço, mas eu confio nele. Não sei como explicar, mas sei que ele não vai nos fazer mal.
Não sei se vou conseguir "consertá-lo" perfeitamente, mas vou fazer meu melhor pra deixa-lo em um bom estado.

Nikana dá de ombros, virando as costas para os dois.

Nikana: Bom, façam o que quiserem fazer. Mas acho que nós devíamos olhar melhor o local, procurar outras coisas incomuns aqui dentro.

A mercenária se afasta, olhando por cima das pedras que faziam parte do pilar, só que sem disposição para tentar ver se tinha algo por baixo das mesmas.

A reação de Nikana era perfeitamente entendivel. E Juntaekk não iria questionar isso. Afinal, o que ele estava fazendo ao recuperar um mecatron danificado e de origem desconhecida faria até o mais crente dos kralls erguer uma sobrancelha.

Mas ele sabia, de certa forma, que aquele mecatron tinha uma boa índole. 

Juntaekk: "Não fique triste, amigo" - ele sussura para o mecatron - "elas ainda vão gostar de você tanto quanto eu. Não que eu seja lá muita coisa" - ele termina de bloquear o fluxo de óleo que respingava do mecatron - mais tarde, vamos te dar um nome, ok?"

O krall continua subindo, lentamente devido ao peso extra, e consegue alcançar a plataforma em que os quatro estranhos estavam.

Juntaekk: O meu droíde está aqui - ele diz, apontando para a pequena aranha esmagada - mas tirando isso, não parece haver muita coisa esquecida ...

Nikana olha para baixo, comentando:

Nikana: Bem, então nossa vinda pra cá terminou sem ter muita utilidade. Eu acho que pelo menos vai dar pra tentar conseguir alguma coisa do banco de dados policial sobre aqueles dois ali fora, não?

Conforme falava, o rosto da mercenária se virava para Gali, esperando a resposta da dracar.

Gali assente com a cabeça ao ouvir Nikana e diz

Gali: de fato, vamos descer e contatar a perícia e a equipe de tecnologias da polícia de Ankais, temos que saber mais sobre essas pessoas. diz, soltando um sorriso mesmo você tendo feito um estrago em tanto nelas, ainda assim é possível a equipe policial arranjar algumas informações dos corpos ou das armaduras dos terroristas. Também vamos ver se há algo na database.

Assim disse, já descendo o pilar, em direção a área onde antes o grupo estava.

Juntaekk: Srta Gali, eu ... queria perguntar algo a você - o krall diz, descendo lentamente ao lado da serint - se eu podia hmmm ficar com ele depois de ahm .... da policia coletar as informações que ele contem ?

Nikana: Meio difícil preservar o corpo deles usando ataques fortes, não daria pra usar ataques leves por causa da armadura, provavelmente um ataque leve não seria o suficiente e ele teria uma outra oportunidade de tiro.

A garota caminha para fora do pilar, indo para o local onde eles tinham travado a luta anteriormente. Se virando para Gali, a mercenária pergunta em um tom de voz sério, com o cigarro no canto da boca.

Nikana: O que nós ganhamos por ajudar a polícia nesse trabalho mesmo?