Cidade-Estado de Ankais

Nikana começou a acompanhar o grupo, mantendo certa distância dos mesmos.

Nikana: Então, o que vocês vão querer com esses arquivos? Vão vender pra alguém? Querem eles pra uso próprio?

Já que ela estava no inferno, não via problema em abraçar o capeta. Pelo menos enxeria o saco da dupla armada, ou buscaria informações sobre eles.

A pessoa que carregava a besta fala, com a voz bem ríspida e grosseira à humana

Pessoa 2: não é da sua conta

O grupo continuava a seguir Rael em direção aos arquivos do instituto. Rael liderava o grupo, Juntaekk e Nikana estavam logo atrás do krall, enquanto que as duas pessoas armadas estavam atrás, sempre com as armas apontadas para os três.

Isaac começou a se movimentar com calma, sem medo de perdê-los de vista. Seus ouvidos o ajudavam, mesmo que nesse momento, pudesse ouvir o som do fogo, do vento, e de tudo mais. Mas os passos deles eram claros em sua mente, e o destino que estavam tomando também. Como o jovem sabia que não era muito bom em se esconder, preferiu ficar mais pra trás. Era arriscado, não estava vendo o que acontecia, mas ao menos escutava e não era um dos reféns. Era melhor do que podia imaginar.

Isaac - O que será que querem com esses arquivos? Pelo que ouvi, são arquivos da faculdade. Será que avisar alguém não seria melhor?

Logo que pensou nisso, veio em sua mente a imagem (imaculada) de Lahos. Se conseguisse avisá-lo, talvez o rapaz pudesse encontrar alguma coisa sobre aqueles dois, mesmo que Isaac não tivesse nada além das vozes deles.

Isaac - Ele vai encontrar alguma coisa. Sempre encontra. - Com isso, o rapaz ativa o comunicador do implante auricular pelo botão, atrás da orelha, e começa a girá-lo na tentativa de encontrar a frequência do comunicador de Lahos. - Vamos, você está sempre on! Vamos!

Nathan estava a espreita, tomando maior espaço que pode entre ele e a confusão ali no meio. O barulho da pequena explosão ainda criava zumbidos pequenos em seus ouvidos e a fumaça pouco ajudava a suportar as coisas. Dependia da audição e seu aparelho implantado para poder acompanhar os passos de Isaac, que muitas vezes se misturavam a outro sons do local, percebeu que ele estava afastado do grupo terrorista e o que pelas vozes aparentava ser os reféns. Aproveitou a chance para alcançar o filho de Chrystal.

Nathan: Isaac? É você? - Disse em uma voz baixa, tentando não atrair a atenção além do garoto, mas colocando uma flecha no arco pelo cuidado de seus instintos estarem incorretos.

Isaac, que estava concentrado em procurar a frequência de Lahos, acaba levando um susto com a voz súbita de Nathan. Mesmo que estivesse baixa, o rapaz não estava esperando essa aproximação, e por fim, não conseguiu conter uma exclamação baixa e aguda de susto.

Isaac - Quem é... ei, o que você está fazendo aqui? Aconteceu algo no bar?

Rapidamente Nathan leva um dedo em frente aonde provavelmente era sua própria boca pedindo silêncio ao rapaz. Sabia que deveria se explicar, mas havia muita coisa acontecendo no momento. Rapidamente, fez um sinal militar indicando a direção pra onde deveriam ir com cautela, mas subitamente se lembrou que não estava mais em suas missões de reconhecimento, estava protegendo um garoto. E agora queria ajudar os reféns. Batendo a mão na cabeça (como um FacePalm para si próprio), Nathan se adiantou na frente e pediu para Isaac o seguir.

Temos que descobrir quem são essas pessoas e o que exatamente querem antes de fazermos nosso ataque, pensou com o nervosismo tomando conta de si. Enquanto andava a passos lentos e silenciosos, Nathan mostrou o arco para Isaac, indicando para o rapaz estar pronto para lutar.

Nikana vai diminuindo a sua velocidade lentamente, se afastando de Juntaekk e de Rael e se aproximando das duas pessoas armadas. O modo com que ela diminui sua velocidade é para que ela não fosse percebida. Fingindo um tom animado, a mercenária pergunta:

Nikana: Invadindo o ITA, vocês são bons, hein? Demoraram muito para planejar o ataque ou foi ideia de outra pessoa? De qualquer modo, tem que ser muito corajoso (ou estúpido) para botar algo assim em prática.

Conforme ela diminui seu passo, vai aproximando a mão de sua espada, tudo em movimentos mínimos, para que não chamasse a atenção da dupla.

A dupla armada troca olhares. A que carregava a arma de plasma solta uma risada sarcástica, enquanto que o que carregava a besta comenta com a pessoa do rifle de plasma:

Pessoa 2: você adora falar, não é? diz, enquanto olha para a mulher com a espada a propósito, bela espada... só não vá fazer nenhuma besteira diz, com um tom de voz ameaçador enquanto fitava Nikana por a mão perto da bainha


Enquanto isso, aonde estava Nathan e Isaac, era possível ouvir (por meio dos implantes auriculares) um "chiado" vindo ao longe. A cada segundo o chiado se intensificada e ficava mais nítido, ao ponto que o som se transformava na voz de um qaelo: Lahos - um dos membros do grupo de Isaac.

Devido a forte frequência de rádio que estava sendo "atraída" para o implante de Isaac, o implante de Nathan acabou sendo ativado involuntariamente, fazendo com que ambos pudessem escutar o que o qaelo estava falando


Lahos: Mēlū! Sor ynterit ālatys enāhu, Isāk? [Caramba! O que aconteceu, Isaac? - diz em azaônico, o idioma dos qaelos] eu tava aqui no meu quarto assistindo a porcaria do jornal, quando do nada o rádio-receptor daqui quase cai do chão! O que tá rolando aí? diz, com um evidente tom de voz de preocupação

Juntaekk estava ficando cada vez mais apreensivo. Aquelas pessoas estranhas aparecendo do nada, como se brotassem do chão, estavam atrapalhando seu caminho até a biblioteca.

Juntaekk: Hmm ... senhores? E senhorita, claro - ele diz, se dirigindo aos estranhos de armaduras - vocês permitem que esse pobre, desarmado e fracote krall mude de caminho?

Isaac assente para o homem, e só então percebe que ainda não sabe o nome dele. Não chegou a perguntar, na hora ele era um cliente como os outros, não havia motivos para saber do seu nome. Mas agora, ele estava ali por algum motivo misterioso, e ao que parecia, queria ajudar.
O jovem Wemyss continuou seguindo o homem-mascarado, tentando imitar os seus passos, já que ele parecia ser experiente nesse tipo de coisa. Foi quando ouviu o ruído forte no seu ouvido, e percebeu que Lahos finalmente tinha atendido ao seu chamado.

Isaac - Lahos! - sussurrou o mais baixo que podia - Finalmente você atendeu. O ITA explodiu, tem duas pessoas armadas aqui e estão levando um pessoal de refém. Eles dizem que querem uns arquivos do instituto. Não sei o que fazer, você consegue achar alguma coisa daí? Diz que sim!

Isaac parecia esperançoso, como se Lahos fosse a luz do fim do túnel. Na verdade, em muitas situações passadas, ele realmente foi. Por isso o jovem confiava tanto nele. (e por outras coisinhas, safadezas :v)

Isaac - Aliás, o Mister M tá aqui comigo. Ele tá me ajudando, então não se preocupa com isso, por enquanto. Preciso de informações. Tenho que dar um susto nesses caras.

Lahos solta um suspiro ao ouvir o comentário de Isaac, e então comenta com ele e com o homem que acompanhava-o

Lahos: eu sei Isaac. Eu estava vendo o jornal e vi o que aconteceu com Ankais. Mas, puts! O que diabos você foi fazer aí? Nós não temos nada a ver com essas pessoas! diz o qaelo. Era possível ouvir o mesmo "socar" de irritação uma mesa ou uma cadeira que estava ali próximo bem... você quer que eu ache alguma informação deles? indaga o qaelo, soltando um suspiro tudo que posso dizer para você agora é que, aparentemente, várias ruas da cidade alta estão obstruídas por água, árvores caídas, canos estourados. Várias explosões foram relatadas em vários cantos da cidade que dão acesso aos postos de polícia. Obviamente obra das mesmas pessoas que atacaram o instituto. Estão barrando a passagem da polícia Lahos parecia saber muito bem do que estava falando, já que o mesmo mostrava uma certa confiança misturada com seu tom de voz. isso é tudo que sei. Mas posso tentar procurar mais informações sobre eles, porem não prometo muita coisa

Pelo som do rádio, era possível ouvir o qaelo digitando freneticamente e alto num teclado. Após alguns segundos digitando, Lahos retorna ao comunicador com a seguinte informação:

Lahos: muito bem, aqui vai uma informação que acabou de ser "vazada" na cybernet. A polícia divulgou que, muito provavelmente, os responsáveis pelos ataques devem ter vindo da cidade baixa... fala, surpreso alguns policiais relataram que viram várias pessoas na cidade baixa há umas semanas carregando rifles de plasma e todos trajando armaduras muito pesadas, cobrindo o corpo todo. Algumas dessas pessoas foram vistas nas explosões nas ruas E eu suponho que essas duas pessoas aí, Isaac, se encaixem nessa descrição, não? diz, num tom de voz sério

Enquanto isso, os dois de armadura continuavam caminhando e mantendo o pessoal de refém. Pareciam impacientes, mas seus movimentos eram disciplinados. Não eram pessoas aleatórias, sabiam o que estavam fazendo. O homem ainda ria um pouco da atitude da mulher de cabelo vermelho. Achava mesmo que ia conseguir nos atacar de surpresa mesmo quando estamos olhando você? Hahaha... Porém, ao ouvirem a pergunta do krall mais velho, os dois deram uma risada entretida. 

Pessoa 1: Você está falando sério? Haha, pra você sair por aí e avisar do que está acontecendo? Claro que não. Nem pense em se mover, seu idiota. - disse a mulher, agora com uma irritação aparente na voz.

Pessoa 2: Tenho a impressão de que estão demorando de propósito. Escutem, se demorarmos mais 2 minutos nessa ladainha, já era pra vocês. 

Juntaekk: Bem, então .... eu posso ajudar vocês, que tal? - ele diz, quase se arrependendo de te-lo feito - não sei se vocês sabem, mas o sistema do arquivo de tecnologias é bem mais é bem mais protegido do que o resto da faculdade. São arquivos restritos, sabe.
Mas .... bem, digamos que alguém tenha uma chave pra ele?- ele tira uma espécie de pen drive [existe lá?] do bolso, cheia de ranhuras - tipo essa aqui?

Os dois desconhecidos entreolham-se e então voltam a atenção aos reféns, principalmente Juntaekk. Estavam preparados caso os arquivos estivessem trancados. Mas, a proposta do krall era interessante. Apenas por diversão, poderiam ver se aqueles idiotas ali estavam realmente cooperando, ou não. 

Pessoa 2: Gostei da proposta. Quanto mais ajuda, melhor pra vocês.

Eles continuaram por aquele caminho, Rael liderando, enquanto os dois ficavam por trás, suas armas prontas para caso qualquer um dos reféns tentasse dar uma de herói. 
Não demorou para que chegassem em uma sala ampla, cheia de computadores. Era claro que era uma sala importante, e mesmo depois das explosões, não havia nada ali fora do lugar. Era como se tudo estivesse intacto. E de fato, estava. 

Pessoa 1: Finalmente viu? Conseguiram em um minuto e meio. Bom, pelo menos ninguém vai ter os miolos explodidos. - a mulher indicou para Juntaekk ir em frente - Vamos lá, traidorzinho. Ande, você sabe o que queremos. E se não der certo, a minha amiga aqui - lançou um olhar para a sua arma de plasma - vai dar um jeito em você. 

O krall assentiu, acenando positivamente. 
Ele sabia que provavelmente estaria bem encrencado quando aquilo tudo terminasse. Mas a vida dele, de Rafaella e de seus amigos valia muito mais do que qualquer coisa que aqueles estranhos quisessem.

Inserindo o tal pen derive, Juntaekk consegue acessar a área mais restrita dos arquivos. E, ao inserir a senha que só a familia Mzash conhecia, transferiu os arquivos para os dois esquisitoes que ali estavam.

Juntaekk: Pronto. - ele disse, se virando bem lentamente, para que não acabasse virando uma peneira - mandei os dados com cópia para cada um de vocês, caso não confiassem em mim. Se quiserem conferir fiquem a vontade.

O tom de voz de Nikana para Juntaekk muda um pouco, e ela fala de maneira um pouco surpresa:

Nikana: Eu não sabia que você tinha esse tipo de acesso aos dados da universidade. É impressionante, achei que você só tinha vindo aqui salvar alguém.

Isaac ouvia atento as informações que seu amigo lhe passava. Pelo que Lahos dizia, era provável que o ataque em ITA já estivesse sendo planejado. Sem polícia por perto, essas pessoas poderiam agir e conseguir o que queriam. Por qual motivo? Ninguém sabia.

Isaac - Isso é uma loucura.

Continuou seguindo os reféns e os dois armados, atrás do Mister M, enquanto ouvia Lahos procurar por mais informações freneticamente. Quando escutou o rapaz começar, caminhou um pouco mais devagar, tentando prestar toda a atenção possível no que estava ouvindo.

Isaac - Eles são da cidade baixa? Não faz sentido... ou talvez faça. Eu não sei. Com certeza não são do nosso bando, ninguém do grupo faria isso. Mas então, quem pode ser? Não fiquei sabendo de outros grupos possivelmente violentos por lá. - Isaac mordeu o lábio inferior enquanto pensava em uma solução. Mas logo viu que o grupo havia alcançado a sala de destino, e que era provável que os dois armados conseguissem o arquivo que tanto queriam. - Lahos, eles vão conseguir. Não temos tempo, continue procurando informações e... eu vou improvisar.

Isaac indica para Nathan entrar em um corredor paralelo, onde havia bastante fumaça e escombros, de modo que os dois pudessem se esconder, mas que ficassem razoavelmente perto da sala de arquivos. Essa seria a coisa mais louca e imprudente que já fizera, mas não havia outra escolha.

Isaac - Parados aí! - gritou o mais alto que podia. Nesse momento não estava se importando se sua voz parecia mais feminina que o normal - A polícia cercou o prédio, vocês não têm para onde fugir! Soltem as armas e levantem as mãos se não quiserem morrer!

Os dois se entreolharam, apreensivos. Se a policia realmente estava ali, como o garoto estava dizendo, era melhor que fossem embora o quanto antes.

Enquanto a mulher checava os dados, como Juntaekk havia dito, o homem fez com que todos se ajoelhassem em um canto, apontando o rifle para cada um deles

Pessoa 2: Vocês vão ficar bem quietinhos aqui, enquanto a gente cai fora, entenderam? - ele diz, dando bastante ênfase á ultima palavra - se algum de vocês sequer pensar em fazer algo estranho, vai ficar com os miolos espalhados pelo arquivo, sacaram?

Ele olha de relance para a parceira, que acena e diz

Pessoa 1: Está tudo aqui. Vambora!

A mulher sai na frente, o homem a seguindo e apontando o rifle para os reféns. Até que ele também desaparece do campo de visão de todos.

Como se aquele chiado horrível não bastasse, o rapaz Isaac começou a tagarelar com alguém chamado Lahos. Garoto! Isso não é hora! Desligue isso!, pensou querendo repreende-lo, mas seu pensamento logo mudou com as notícias passadas pelo estranho do rádio. Isso não era um ato terrorista qualquer, para colocar medo no povo e pressionar o governo, era algo maior. Conseguia ver isso no rosto de Isaac, eles não escolheram uma Universidade por nada.

Quando o filho de Chrystal parou seus sussurros pelo seu implante auricular, Nathan se deu conta de que não conhecia a estrutura do local, estava andando a cegas dependendo do som de passos. Porém, foi surpreendido pelo garoto Isaac, que indicava um local para se esconder. O garoto sabe o que faz, pensou com uma pontada de orgulho. Assentindo, Nathan seguiu para o local e se posicionou, e em poucos segundos, todo que ele pensava de Isaac se desfez enquanto o rapaz berrava de maneira estranhamente feminina para os invasores. Idiota! Vai nos levar a morte!


Sem tempo para pensamentos ou repreensões, Nathan preparou a flecha no arco, esperando o primeiro que passasse correndo mirando nas pernas para um tiro imobilizador.

Rael só podia ficar de olhos fechados, ajoelhado, esperando que todo pesadelo acabasse. O krall nunca imaginaria que poderia estar numa situação tem terrível quanto aquela. Ele só queria pegar o seu disco, APENAS.

Rael: quando será que isso vai acabar...?  diz, tremendo de medo

Só então, depois de ouvir a pessoa declarando que ia sair, o krall abre o olhos. Ele levanta-se e percebe que as duas figuras de armadura já não estavam ali

Rael: ainda bem... acabou fala, respirando de alívio.

A primeira coisa que Juntaekk faz, depois de ter certeza de que os caras não estavam mais lá, é levantar e sair correndo para a biblioteca.

Lá, ele encontra as estantes com os terminais de dados caidas, algumas até provalvemente perdidas completamente sem conserto.

Felizmente, para alivio do krall, não havia ninguém no local até então. Ninguém havia se ferido.

Nikana mantém seu olhar fixo no local para onde os dois seres armados haviam escapado. Ela estava absurdamente irritada com o desfecho da história, principalmente com a sua atuação no evento. Baixinho, a mercenária resmunga.

Nikana: Droga, vim até aqui para nada. Tudo isso pra eles conseguirem escapar intactos, nem tive a chance de uma batalha.

A mulher aplica um soco firme na parede, descontando sua frustração.

Nikana: Pelo menos eu vou tentar rastrear eles, uma operação desse tamanho não pode ter passado sem deixar rastros.

Dizendo isso, ela caminha calmamente para fora do local, escondendo sua espada novamente sob o casaco que ela vestia por cima do colete. O caminhar calmo conseguia esconder a irritação extrema da mercenária para olhos menos atentos, mas um bom observador conseguiria ver que naquele momento ela estava extremamente chateada, principalmente com seu próprio desempenho.

Isaac, após perceber que os dois haviam fugido, corre até a sala de arquivos onde antes todos estavam, mas agora só havia Rael.

Isaac - Está tudo certo? Hein? Eles fizeram alguma coisa de ruim?

Rael olha para Isaac com um certo alívio. Ele não esperava encontrá-lo ali e não fazia idéia do que ele estava fazendo. Mas, dane-se, seja lá qual foi o motivo dele estar ali, ele estava feliz em vê-lo. Poderia não ser a pessoa que ele queria ver, mas ao menos era um "rosto conhecido"

Rael: Isaac! Você está bem? O que você tá fazendo? Como chegou aqui? Quem são essas pessoas? fala, nervoso, "metralhando" o humano com perguntas d-desculpe... eu... eu não sei o que dizer agora... isso... isso tudo é... fala, se encostando na parede, como se o krall estivesse procurando apoio para equilíbrio

Isaac dá um leve sorriso, também sentindo-se aliviado por ver que ao menos o "Nabo" estava bem. Queria saber como os outros estavam, mas aparentemente, haviam saído da sala antes que o jovem pudesse entrar.

Isaac - Eu estava seguindo vocês, não sei se ouviu, o "grito de polícia" foi meu. - disse com um sorriso maroto - Aquelas pessoas, hum, ainda não sei quem são. Mas tenho um amigo pesquisando nesse momento. Creio que logo mais saberemos. Você está bem? Precisa de ajuda?

Rael olha com um "olhar de desamparado" para Isaac, e então diz ao homem:

Rael: apenas me tire daqui, por favor? diz, passando a mão na cabeça.

Antes que Isaac respondesse, Rael vai rapidamente para uma mesa que ficava próxima a um computador, abre uma gaveta que ficava nesta e tira dali uma capa de disco holográfico, colocando-a no bolso

Rael: ainda bem que o disco estava aqui... disse, aliviado