Cidade-Estado de Ankais

Nikana permanece atrás da pedra enquanto os tiros atingem a cobertura sólida. Eram disparos mais baixos, só que ainda assim perigosos.

Nikana: (Nem mesmo com uma mira perfeita eles conseguiriam me atingir aqui, não enquanto eu permanecer atrás de algo. Eles não tem poder de fogo o suficiente pra destruir minha cobertura. Mas mesmo assim, não vou ganhar essa batalha se ficar só me escondendo atrás de pedras e apontando os erros de meus oponentes... eu preciso agir.)

A distância entre o poste e a pedra que Nikana usava de cobertura era bem curta e em um mero par de segundos a mercenária conseguiria alcançar o oponente que utilizava o poste como cobertura. Ao invés de simplesmente percorrer o caminho mais curto e se expôr ao fogo inimigo, a mulher decidiu girar pelo outro lado de seu esconderijo e se aproximar rapidamente usando o próprio poste para atrapalhar a visão do atirador. Assim que ela deixa a cobertura da pedra, ela começa a sacar sua espada, pressionando o gatilho do encapamento da mesma e desferindo um corte diagonal mirado na altura dos braços/arma do atirador.

Enquanto Juntaekk aguardava a sua arma esfriar, ele deu uma boa olhada no cenário e o que estava acontecendo.

A galera que ele estava provocando ainda disparava loucamente contra a pedra em que ele e Rael estavam, e pareciam bastante irritados. 

"Ponto para o Juntan"


Próximo ao poste, ele viu Nikana se aproximar. O meliante que estava lá atrás, sabe-se lá como, tinha notado que a garota se aproximara, e estava atirando nela.

Juntan: "Hmmm e se eu fizesse uma pequena marotice aqui ...?" - ele pensa consigo mesmo, mirando no gerador de energia que estava acima do poste - "por favor, não de merda, não de merda, não de merda ...."


Ele atira no 'gerador' e espera pelo resultado daquilo.

O golpe que Nikana havia mirado contra o homem não havia acertado-o. Na verdade, o atirador se esquivara do ataque, e quase no mesmo momento, ele mira uma coronhada, com o cabo da balestra, na cara da humana.

Porém, antes que isso pudesse acontecer, a rajada de plasma de Juntaekk atinge o gerador de energia do poste.

O gás ionizado ao atingir o gerador superaquecesse o mesmo, como também sobrecarrega-o com energia elétrica (já que plasmas são capazes de conduzir eletricidade). Quase imediatamente, uma explosão surge do gerador, e este acaba caindo sobre o atirador, esmagando-o, impedindo-o de atacar a humana.


Os demais terroristas, porém, não pareciam ter percebido que o terrorista tinha sido esmagado pelo gerador, porém, perceberam a explosão do gerador, e nisso, pararam de atirar por um momento.


Gali (pensando): boa, Juntaekk... pensa a Serint, enquanto vê as fagulhas voando no ar, oriundas da explosão do gerador

Nikana prepara um corte ascendente assim que percebe que seu oponente iria tentar uma coronhada, mas tem seu golpe interrompido pela queda do gerador que esmaga o atirador.

Nikana: Pra alguém que parecia não saber lutar, o Krall está se saindo um aliado valioso.

Com um meio-sorriso no rosto, Nikana pensa em como uma boa batalha termina mudando sua concepção das pessoas, Juntaekk sendo uma delas. O sorriso murcha e ela continua falando para si mesma:

Nikana: Bom, mas a batalha ainda não acabou, embora tenhamos certa vantagem agora.

Analisando a situação da batalha, a mercenária percebe que o atirador que dava cobertura para aquele que tinha acabado de ser esmagado estava fora do campo de visão dos outros, e isso tornava ele um alvo isolado, sendo este o momento ideal para investir contra ele. A distância entre o poste e o carro que ele utilizava de cobertura era bem curta também, facilitando o trabalho de Nikana.

Avançando rapidamente para cima do atirador, a mercenária muda drasticamente seu estilo de aproximação, preferindo tomar uma rota mais direta e curta por que os outros inimigos não tinham visão daquela área. Após uma pequena corrida de impulso, ela salta, tentando desferir um ataque na lateral do atirador. (H U C K F I M)

Juntaekk: Kaen Kerikai, mas nunca que eu conseguiria fazer isso ai de novo - o krall diz, espantado, espiando o estrago que acabara de fazer. Bem, valera a pena, não é? - "Hashkak, eu poderia ter essa mesma sorte com as mulheres" - Ele pensa, observando qual seria o próximo passo de Nikana. Ela parecia proxima de outro dos homens, e muito proximo de mandá-lo junto ao seu criador


[Kaen Kerikai = Meu Deus;
Hashkak = HOLY SHIT]

O golpe que a espadachim tentara desferir contra o atirador também fora em vão, já que este havia conseguido se esquivar para o lado.

Atirador de plasma: você parece ser bem forte, hein, garota? fala, enquanto apontava o rifle de plasma para Nikana, mirando uma rajada de plasma contra a mesma

Enquanto isso, aonde Rael, Juntaekk e Gali estavam:

Gali: muito bom, Juntaekk diz, olhando para o krall seria bom se aquela ruivinha ali conseguisse pensar em estratégias como você diz, olhando para a direção onde Nikana foi ela não é muito de pensar antes de agir, não é?

A mercenária rapidamente desliza a espada para dentro da capa após o ataque, ao mesmo tempo em que gira para o lado, desviando do disparo. Ao invés de arriscar um outro ataque logo em seguida, Nikana salta em direção ao atirador, usando seu braço esquerdo para segurar o braço que o adversário mesmo usava para apoiar o rifle e colocando sua força para erguer arma.

Nikana: Você usou seu disparo a queima roupa e errou, agora é minha vez!

Enquanto seu braço esquerdo segurava o atirador, a mercenária rapidamente move sua mão direita até a capa da espada, deslizando seu dedo sobre o gatilho e puxando o cabo da espada ao mesmo tempo em que a mesma saltava da capa, tentando dar um corte horizontal profundo no oponente.

Juntaekk: Srta Gali, se você soubesse o que me passou pela cabeça - ele diz, com um tom sério, enquanto observava os movimentos de Nikana - se surpreenderia por eu ainda ter uma sobre os ombros

O ataque de Nikana atinge em cheio a pessoa de armadura, quebrando a armadura do mesmo e fazendo com que uma violenta corrente elétrica percorresse o corpo do mesmo.
Em questão de segundos, fumaça começou a sair da abertura do corte e logo então, o atirador de armadura cai no chão, morto

Gali olha surpresa para o ataque de Nikana e diz ao krall, sorrindo

Gali: ela pode ter sido precipitada, mas ela parece ser muito boa no combate... diz, sorrindo

[Juntaekk Mzash: + 10 exp]
[Nikana Razorsharp: + 30 exp]


Só então depois do ataque da Razorsharp que os atiradores de rifle perceberam que dois de seus companheiros estavam caídos.

Sem hesitar, um dos atiradores puxa uma espécie de granada e joga-a no ar, mirando próxima aonde Juntaekk, Gali, Isaac e Rael estavam

No exato momento em que a granada caiu no chão, os dois atiradores saíram correndo, fugindo da área do campo de batalha.

Gali: deixem eles ir, já perdemos tempo demais aqui, sem falar que dois deles já estão mortos! grita a dracar

É então que a granada lançada em direção ao grupo "explode".

Do nada, uma rajada de "raios" de cor roxo-enegrecida tomam conta do ambiente, e logo em seguida, uma substância de cor escura e de aparência etérea começa a tomar conta do lugar, como se fosse uma "névoa".

Gali: droga... matéria negra! diz, tentando se levantar, porém, era praticamente impossível. A explosão de matéria negra havia aumentado absurda a força gravitacional do local, fazendo com que ficasse impossível ficar de pé, ou mesmo agachado

A nuvem negra se espalhava cada vez mais, deixando todo o lugar a partir da explosão, num raio de vinte metros, com a gravidade elevada.

O krall imediatamente é esmagado contra o chão, mais ou menos como se estivesse sendo pisoteado por um jottun particularmente grande e pesado.

Juntaekk: Fi ....filhos ... de ... - ele tenta xingar, mas a força que o compelia para baixo tornava até mesmo proferir uma simples palavra realmente dificil.

Ele tenta se mover, mas não consegue. Pelo canto de seu olho, ele consegue ver as duas outras figuras correrem sem conseguir fazer nada a respeito.

Encapando sua espada, Nikana observa os dois inimigos fugirem, sabendo que seria inútil arriscar uma perseguição com o resto dos seus aliados tão distantes.

Então, a granada que eles tinham arremessado no grupo explode, aumentando a força gravitacional da área aonde o grupo estava, tal área abrange o local aonde a mercenária estava. 

Atingida pelo súbito aumento de gravidade, o corpo de Nikana se abaixa um pouco, fazendo com que as costas da garota se curvassem de leve, porém, ela rapidamente retoma uma postura mais firme, posicionando suas pernas para facilitar a distribuição de peso e o equilíbrio. (#standproud MUDA MUDA)

Nikana: Eles falaram demais pra saírem correndo igual coelhinhos assustados do nada. E infelizmente não dá pra extrair informações desses dois que pegamos, então parece que o motivo deles estarem atrás daquela informação vai permanecer desconhecido.

Depois de alguns minutos, a matéria negra começa a se dissipar, tornando assim possível levantar-se sem demais esforços

Gali: ufa... pensei que isso nunca fosse acabar diz, levantando-se, enquanto se alongava mas parece que eles fugiram de vez mesmo...

Juntaekk: Argh ... parece que eu fui atropelado por um aero-carro - o krall diz, se levantando lentamente - e o motorista foi bacana o suficiente pra dar a ré e checar se eu tinha morrido mesmo. - ele olha para os parceiros e diz - mas ... tirando isso ... todos bem?

Nikana salta sobre o carro que o atirador eliminado usava como cobertura, indo em direção ao grupo.

Nikana: Eu estou bem.

Caminhando em direção a Juntaekk, a mercenária fala em tom de aprovação:

Nikana: Para alguém que não sabia lutar, você fez bastante coisa. Bom trabalho, Juntaekk.

Juntaekk dá um sorriso maroto, tentando disfarçar que estava realmente embaraçado. Era dificil ouvir alguém dizendo que ele tinha feito algo, e feito bem esse algo.

Juntaekk: Que nada, Caféezinha. Você foi incrivel com sua ... er ... espada. Nunca vi nada igual! Fatiou o cara igual manteiga.

Gali solta uma gargalhada ao ouvir Juntaekk

Gali: então não deve ter sido tão ruim assim, afinal, aero-carros flutuam... diz, rindo, porém, a risada da dracar foi subitamente cortada por uma "pontada" que a mesma sentira, vinda das costas ai... droga... isso doeu mesmo diz, enquanto estrala as costas então... o que faremos agora...? Devemos entrar no pilar?

A mercenária apenas sorri em resposta ao comentário de Juntaekk, para então ouvir a sugestão de Gali.

Nikana: Se vocês ainda tiverem disposição, acho que nós devíamos segui-los. Não descobrimos nada sobre as motivações ou os objetivos deles, além do que, essa batalha foi um bom aquecimento.

Assim que termina de pronunciar a palavra "aquecimento", Nikana ergue os dois braços, como se estivesse se alongando.

Nikana: Eu estou mais do que pronta para um segundo round.

Juntaekk: Não acho uma boa ideia seguir os caras ... sem brincadeira, nós ficamos um caco depois de enfrentar eles, e conseguimos derrotar dois por muita sorte. E com a ajuda da Cafée e da Srta Gali, claro [Seu Don Juan do carai  ] - o Krall olha para o pilar, pondera e então, termina - acho que devemos avaliar o pilar ... quem sabe, eles não deixaram alguma coisa util lá dentro?
Sem contar que eu preciso 'resgatar' algo.

Gali solta um suspiro ao ouvir o que Nikana dissera. Não era uma idéia inteligente ir atrás deles.

Gali: deixe-os ir, devemos ir para o pilar. Duvido que tenha mais alguém lá dentro. Até porque, se tivesse, já teriam descido para investigar o que aconteceu

Diz a dracar, indo em direção ao pilar, porém, ainda segurando o rifle de plasma na mão

Gali: porém, é bom estar preparada... diz, trocando a carga de gás do rifle

Nikana suspira baixinho, voltando a esconder sua espada já encapada. De um dos bolsos do colete, a garota tira um cigarro, acendendo o mesmo com uma espécie de isqueiro que vinha integrado ao seu apetrecho de comunicação pessoal.

Nikana: Bem, você é a policial, se você não está disposta a ir atrás dos criminosos quem sou eu para estar.

Lançando seu olhar para o pilar, a mercenária pergunta:

Nikana: Certo, o que vamos procurar lá dentro?

Juntaekk: Qualquer coisa deve servir, certo, Srta Gali? - ele pergunta, já escalando uma parte da pedra de sustentação do pilar - eu sei que vou atrás do meu pequenino.

Gali adentra no pilar, juntamente com Juntaekk

O interior daquele treco era, no mínimo, surpreendente. Uma verdadeira obra de engenharia.
Várias plataformas foram erguidas dentro do pilar, como também várias vigas de mental para sustentar o mesmo. Entre as vigas e as plataformas, era possível ver um enorme aglomerado de fios (tanto de energia quanto cabos da cybernet) que sobiam em direção ao topo da estrutura.


Gali: Batjek... diz, respirando fundo ao ver o interior do pilar imagina quanto tempo levaram para fazer isso...

[Batjek = interjeição de surpresa maginiana]

A dracar ficou admirando a construção por uns segundos, até que ela se lembra de sua missão e continua a "escalar" a estrutura, subindo nas plataformas e vigas.

É então que após subir algumas plataformas, a dracar encontrou algo muito curioso, entrelaçado nos fios e cabos que estavam dentro do pilar.

Gali: hey, Juntaekk, vem ver isso

Ao se aproximar dos cabos, a dracar encontra em meio aos cabos um robô, mais especificamente, um androide (um robô de aparência humanóide). Ele não era muito alto, tendo cerca de 1,60m de altura. Sua carcaça metálica era branca, mas estava muito suja e arranhada.

Aparentemente, um de seus membros superiores foi arrancado, deixando seus circuitos e cabos expostos. Ele também "sangrava" muito, liberando de seu "braço" arrancado uma substância oleosa de cor branco-acinzentada.

O androide em questão também possui uma estrutura semelhante a um cabelo. Porém, ao olhar de perto podia-se perceber que se tratavam de vários minúsculos cabos de fibra ótica que saíam do topo de sua cabeça.

Gali: eu acho que é um mecatron... diz, chegando perto do robô ele está todo quebrado...

Juntaekk se aproxima de Gali e se ajoelha ao lado do mecatron.
Vê-lo daquele estado era quase como ver um ente querido morrer, sem poder fazer nada.

Mas Juntaekk não tinha entes queridos. E podia pelo menos tentar fazer algo quanto aquele rapaz.

Juntaekk: Esse garotão aqui passou por poucas e boas. - ele diz, colocando o mecatron em seus ombros carinhosamente - eu ... não esperava encontrar um cara desses por aqui. Mas ... vou ficar com ele.

Nikana seguia Gali e Juntaekk por dentro do pilar, buscando por algo que lhe chamasse a atenção no meio dos escombros. Assim que a dupla acha o androide avariado, a mercenária dá dois passos para trás após ver o Krall colocando a máquina em seus ombros.

Nikana: Você tem certeza que é uma boa ideia? Não sabemos por que motivo ele foi abandonado nesse estado, talvez não seja inteligente levar ele com você.

Gali: isso... é verdade diz, olhando para Nikana não sabemos o que esse mecatron é ou o que fez para ficar nesse estado. Porém, ele deve ter visto algo ou feito algo com os terroristas, talvez ele tenha alguma informação no seu arquivo de vídeo que ele possa nos dar

Enquanto falava ela olha para o robô completamente avariado. Mesmo se tratando de uma máquina, com questionável sapiência, ainda era o suficiente para deixar a serint triste.

Gali: sem falar que... ele... tá todo destruído, poderíamos pelo menos tentar consertá-lo, não? diz, olhando para Juntaekk e depois para Nikana